segunda-feira, 28 de julho de 2008

Da dificuldade das despedidas (Ou "com quantos Ds se faz um título?")

Num rompante, eu quis que tudo acabasse. Eu quis que ele fosse embora dos meu pensamentos e que fosse feliz com Maria Eduarda num lugar distante da Itália. Avanço rapidamente, quase sem perceber, as derradeiras páginas da trama.

Mas me assustei ao ver o último capítulo. Corri tanto, fugi tanto. Queria acabar com aquilo que me atormentava, queria ver aqueles personagens à distância, sem machucar minha retina. E, no último capítulo, quando eu tinha a chance de acabar com aquilo, hesitei.

Pausadamente. Pacientemente.

Revi algumas páginas pelas quais passei sem cuidado. Observei as ilutrações da contra-capa. Temi ser aquele capítulo o último suspiro dos meus personagens. Ora! Filhos da mãe, do pai ou do avô, eles são meus personagens! Não posso despedir-me deles assim, num rompante! Melhor dormir e pensar no que fazer no dia seguinte. Perdoem-me a covardia.

(De quando quase terminei de ler Os Maias, ainda em Lisboa)

2 comentários:

Rafael Sotero disse...

li, li, li e ainda me pergunto... você realmente quis dizer que "exitou" ali? :P

Andréa disse...

tô precisando de um revisor ortográfico! huahuahuahuahua! Vou deixar essa missão pra vc! =DDD