Num rompante, eu quis que tudo acabasse. Eu quis que ele fosse embora dos meu pensamentos e que fosse feliz com Maria Eduarda num lugar distante da Itália. Avanço rapidamente, quase sem perceber, as derradeiras páginas da trama.
Mas me assustei ao ver o último capítulo. Corri tanto, fugi tanto. Queria acabar com aquilo que me atormentava, queria ver aqueles personagens à distância, sem machucar minha retina. E, no último capítulo, quando eu tinha a chance de acabar com aquilo, hesitei.
Pausadamente. Pacientemente.
Revi algumas páginas pelas quais passei sem cuidado. Observei as ilutrações da contra-capa. Temi ser aquele capítulo o último suspiro dos meus personagens. Ora! Filhos da mãe, do pai ou do avô, eles são meus personagens! Não posso despedir-me deles assim, num rompante! Melhor dormir e pensar no que fazer no dia seguinte. Perdoem-me a covardia.
(De quando quase terminei de ler Os Maias, ainda em Lisboa)
LEMBRETE
Há um ano
2 comentários:
li, li, li e ainda me pergunto... você realmente quis dizer que "exitou" ali? :P
tô precisando de um revisor ortográfico! huahuahuahuahua! Vou deixar essa missão pra vc! =DDD
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