sábado, 30 de agosto de 2008

Papel de rascunho

Encontrar textos antigos é sempre estranho. Palavras diferentes, idéias desatualizadas, registro de um mundo que já não existe... Imagine quando esse texto antigo é seu próprio? Isso sempre ocorre comigo, quando decido arrumar meu quarto (arrumar de verdade). Meu dormitório é qualquer coisa cheia de folhas rascunhadas.
Se eu escrevo algo fora de contexto, posso dizer que é sem texto, ou melhor sentexto? Preciso aprender a me expressar, a transformar a ambigüidade, se não em clareza, ao menos em liberdade, riqueza de possibilidades, não em conflito. Ok, o mundo das palavras não é muito meu. Deixo quase uma folha toda em branco, para que outra pessoa escreva algo mais interessante.
Andréa, outubro de 2006

Um comentário:

Anônimo disse...

Mas o estilo é ainda semelhante ao de hoje!